“Finalmente, completei essa etapa e agora divido
com vocês aqui o resultado de três anos de pesquisa e trabalho que resultaram
na minha dissertação de mestrado, pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade
de São Paulo – USP”. Essas palavras são de Elisa Prado de Assis, arquiteta,
formada pela Universidade Mackenzie, em São Paulo, que acaba de disponibilizar
na internet o seu trabalho ACESSIBILIDADE NOS BENS CULTURAIS IMÓVEIS:
POSSIBILIDADES E LIMITES NOS MUSEUS E CENTROS CULTURAIS (clique aqui paraentrar no blog dela e fazer o download)
Segundo suas palavras, os bens culturais imóveis são motivo de interesse da população em geral, inclusive das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O diálogo entre
preservação e acessibilidade precisa avançar para dar boas soluções de acesso e circulação e, assim, não inibir a participação de ninguém, quaisquer sejam suas características sensoriais, cognitivas e motoras. Legislações de preservação e de acessibilidade no Brasil pouco falam sobre essa interação e a consequência é a grande dificuldade conceitual e prática para resolver a questão. A finalidade do presente trabalho é demonstrar que as diretrizes de preservação e restauro permitem a convergência para a acessibilidade e que a adequação à acessibilidade pode ser implementada mesmo com as limitações necessárias à preservação do bem. Três etapas foram estabelecidas para averiguar o objetivo proposto. Primeiramente, a análise crítica dos parâmetros existentes, como leis, normas e instruções, que dão suporte para o possível contato entre os campos de preservação e acessibilidade. Posteriormente, a avaliação técnica, relativa à acessibilidade e à preservação, das adaptações feitas em três objetos de estudo (utilizados como museu ou centro cultural) – Casa das Rosas, Centro Cultural Banco do Brasil e Pinacoteca do Estado -, destacando suas qualidades e limitações. Finalmente, a averiguação da percepção do usuário com deficiência, para assim, examinar a eficácia das soluções realizadas.
Segundo suas palavras, os bens culturais imóveis são motivo de interesse da população em geral, inclusive das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O diálogo entre
preservação e acessibilidade precisa avançar para dar boas soluções de acesso e circulação e, assim, não inibir a participação de ninguém, quaisquer sejam suas características sensoriais, cognitivas e motoras. Legislações de preservação e de acessibilidade no Brasil pouco falam sobre essa interação e a consequência é a grande dificuldade conceitual e prática para resolver a questão. A finalidade do presente trabalho é demonstrar que as diretrizes de preservação e restauro permitem a convergência para a acessibilidade e que a adequação à acessibilidade pode ser implementada mesmo com as limitações necessárias à preservação do bem. Três etapas foram estabelecidas para averiguar o objetivo proposto. Primeiramente, a análise crítica dos parâmetros existentes, como leis, normas e instruções, que dão suporte para o possível contato entre os campos de preservação e acessibilidade. Posteriormente, a avaliação técnica, relativa à acessibilidade e à preservação, das adaptações feitas em três objetos de estudo (utilizados como museu ou centro cultural) – Casa das Rosas, Centro Cultural Banco do Brasil e Pinacoteca do Estado -, destacando suas qualidades e limitações. Finalmente, a averiguação da percepção do usuário com deficiência, para assim, examinar a eficácia das soluções realizadas.
Elisa Prado trabalha na
Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de
São Paulo, com projetos de inclusão. Atuo principalmente com o curso Educação Continuada e Certificação em Acessibilidade. Fora
da prefeitura atua em projetos de acessibilidade, consultoria, laudos, ministra
palestras e cursos.
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